Conservador, intelectual e patriota: A vida de Joaquim Nabuco parte II

Nabuco via a grandiosidade do homem, do governante, do intelectual e ser humano que irradiava tanto amor por uma causa que lhe trouxe tantos desafetos e inimigos como o foi a causa abolicionista. Não havia como não se desvencilhar por um tempo da política e, muito afortunadamente, obteve na fé e nas letras o consolo que já a política não o trazia.

1896  “Participou da fundação da Academia Brasileira de Letras, que teve Machado de Assis como seu primeiro presidente e Nabuco como secretário perpétuo.”Machado fora mais que uma grande referência e amigo para Nabuco , foi um digno intelectual como jamais havia tido o Brasil. Com exceção de Silvio Romero, aqui lhe cabe louvor como autor da primeira história da Literatura brasileira, porém péssimo critico , foi a única figura a não dar louvor e honra ao ilustre machado. Ter trabalhado junto as maiores figuras da literatura brasileira foi algo que deu alegria e paz a Nabuco já velho.

1899, março, 9 – “Aceitou convite do governo da República para defender o Brasil na questão de limites com a então Guiana Inglesa de que seria árbitro o rei Victor Emanuel da Itália. Iniciou um processo de afastamento do grupo monarquista e a sua conciliação com a República.” Alguns autores falam que esse fato seria o começo de uma aproximação de Nabuco para com a república. porém o vejo como o serviço de um monarquista mais sobretudo um patriota que aprendera com o pai e o Barão de Tautphoeus a amar a terra acima de disposições políticas.

1900, agosto – “Aceitou o cargo de chefe da legação em Londres e tornou-se, finalmente, funcionário da República.”

1900, dezembro – “Proferiu, no Rio de Janeiro, em banquete que lhe foi oferecido, discurso considerado como a sua declarada adesão à República.”

1903 – “Publicou-se em Paris o livro O direito do Brasil (primeira parte) em que analisou as razões do Brasil na contenda com a Inglaterra a respeito de uma área territorial fronteiriça com a Guiana Inglesa.”

1905 – “Criada a Embaixada do Brasil em Washington, Nabuco foi nomeado embaixador do Brasil, apresentando suas credenciais ao presidente Theodoro Roosevelt, a 25 de maio. Como embaixador em Washington ligou-se muito ao governo norte-americano e defendeu uma política pan-americana, baseada na doutrina de Monroe. Também viajou bastante pelos Estados Unidos e proferiu dezenas de conferências em universidades americanas.”

1906, julho – “Organizou a III Conferência Pan-americana, realizada no Rio de Janeiro, com a presença do secretário de Estado dos Estados Unidos. “

1910, janeiro, 17 – “Faleceu em Washington, como embaixador, após um longo período de doença. (Texto atualizado em 12 de março de 2008).”

A biografia de Joaquim Nabuco faz saltar aos olhos sua grande intelectualidade, espírito indomável, coração e alma nobre. Poucos homens possuíam sua envergadura intelectual e moral, bem como uma sede por conhecimento, também, poucos tiveram a oportunidade de viajar e ter contato com as almas mais ilustres do velho mundo. Ler a biografia deste autor é saborear os percursos de uma alma que sempre buscou o melhor para seu país.

Joaquim Nabuco X José de Alencar: Um embate entre gigantes

Nada como ir ao mais alto céu através do ato de pôr os pés nos ombros de gigantes, dito isso, com um grande gigante da crítica literária, Alfredo Bosi, começo minha análise: “Não foi espírito original: há, em Minha Formação (1898) não poucos lugares-comuns de cosmopolita e diletante, ainda preso a tipologias feitas como “o espírito inglês”, “a alma francesa”, “a democracia americana”, etc. Mas, sempre que volta à memória da infância, aos primeiros contatos com o negro (“Massangana” em Minha Formação) e, sobretudo, à imagem do pai, cuja vida recompôs nos volumes de Um Estadista do Império (1899), demonstra o pulso do memorialista capaz de dar à História a altura de “ressurreição do passado” que lhe preconizava Michelet. A proclamação da República não o demoveu dos ideais monarquistas, mas também não o impediu de servir ao país, na qualidade de embaixador em Londres e em Washington, onde faleceu em 1910.” (grifo nosso).

Ler Minha Formação foi uma grande dádiva. O livro, embora recaia em uma escrita rasa e pouco atrativa em vários momentos, possui na maior parte de sua escrita uma sensibilidade e atrativo que torna cada hora de leitura um deleite. Nabuco ao falar de sua infância deveria ter dado mais corpo a seu texto, pois, no capítulo sobre Massangana sentimos no relembrar da infância todo o valor, apreço e peso que teve na formação moral e ética do autor. Os capítulos referentes à suas viagens também enchem de prazer o leitor, cuja imaginação não jaz contaminada pelas produções escritas, cinematográficas e teatrais boçais, ademais conteudisticamente pobres. A imaginação e a atenção nas leituras nestas passagens dará ao leitor um entendimento de como a mente alcança novos patamares, e adquire toda uma nova dimensão, ao estar em contato com inteligências reais e sólidas.

Agora analisemos alguns trechos, focando naqueles que retratam referencia a polêmica entre Nabuco e Alencar:

“(…) Fui colaborador literário do Globo e travei com José de Alencar uma polêmica, em que receio ter tratado com a presunção e a injustiça da mocidade o grande escritor (digo receio, porque não tornei a ler aqueles folhetins e não me recordo até onde foi a minha crítica, se ela ofendeu o que há profundo, nacional, em Alencar: o seu brasileirismo).” (Grifo nosso)

José de Alencar foi um dos maiores autores brasileiros, injustiçado por uma crítica que insiste em compará-lo a Machado de Assis, negando-se a analisar suas obras apropriadamente. Claro que a crítica séria e bem respaldada verá, tanto em suas produções teatrais e romancistas, um homem capaz e letrado, sensível ao desejar fazer do índio o herói, a personificação de qualidades defendidas pelo romantismo, contudo nem sempre bem sucedido nos seus intentos por falta, talvez, de ousadia e de uma melhor reflexão sobre as obras da literatura francesa, as quais eram tão apreciadas pela intelectualidade brasileira, disponíveis já na época na língua original como também em algumas traduções. O francês estava nos lábios de todo bom escritor; a leitura das obras do velho mundo sempre foi o deleite para as horas de ócio e de busca por crescimento intelectual. O crítico José Guilherme Merquior assim se refere a esse esmero: “Estudante de Direito em São Paulo e Olinda, Alencar lia sem parar românticos franceses(…)” O próprio Alencar ao escrever sua autobiografia, no todo mais fluida que a de Nabuco, Por que e como sou romancista, descreve assim seu esmero no francês : “Tinha eu feito exame de francês à minha chegada em São Paulo e obtivera aprovação plena, traduzindo uns trechos do Telêmaco e da Henriqueida; mas, ou soubesse eu de oitiva a versão que repeti, ou o francês de Balzac não se parecesse em nada com o de Fenelon e Voltaire; o caso é que não conseguia compreender um período de qualquer dos romances da coleção. Todavia achava eu um prazer singular em percorrer aquelas páginas, e pôr um ou outro fragmento de idéia que podia colher nas frases indecifráveis, imaginava os tesouros que ali estavam defesos à minha ignorância.”

“Conto-lhe este pormenor para que veja quão descurado foi o meu ensino de francês, falta que se deu em geral com toda a minha instrução secundária, a qual eu tive de refazer na máxima parte, depois de concluído o meu curso de direito, quando senti a necessidade de criar uma individualidade literária.”

O crítico Antônio Candido, em Formação da Literatura Brasileira – volume II, assim se refere a este autor: “Desses vinte e um romances, nenhum é péssimo, todos merecem leitura e, na maioria, permanecem vivos, apesar da mudança do padrão de gosto a partir do naturalismo. Dentre ele três podem ser relidos à vontade e o seu valor tenderá certamente a crescer ao leitor, à medida que a crítica souber assinalar sua força criadora: Lucíola, Iracema e Senhora.” Merchior assinala que: “José de Alencar foi o patriarca da literatura nacional plenamente, isto é, linguisticamente, constituída.” Muito do que é criticado em Alencar, como se somente ele tivesse caído em tal ingrata seara, é o mal dos escritores românticos dedicados a não ser meros repetidores daquilo que o velho mundo de melhor havia realizado, ao buscar uma literatura vernácula inspirada, sim, na literatura dos grandes autores franceses e ingleses, mas não subserviente a esta, uma literatura brasileira que mostrasse as cores e o melhor da terra de pindorama; Faltou-lhes um trabalho mais cuidadoso na forma (escrita) e um trabalho estilístico mais bem elaborado, quiçá, as personagens mereceriam também mais nuances. A influência comercial, obras publicadas em folhetim (jornais), ajudou, também, a que certas incongruências fossem mais suscetíveis de aparecer como, por exemplo, na construção dos cenários.

Tendo dito isso, sigamos a boa e velha polêmica, espero que ainda siga o leitor atento, de fato, espero que não esteja cansado e pronto para desistir de Nabuco ou de desta série de textos. Paciência, paciência, pois não só de erudição é feito o mundo das artes, mas também de boas fofocas e divertidos desentendimentos.

Em setembro de 1875, alguns eventos levariam a estas duas inteligências a travarem por certo tempo embates nas páginas do jornal O Globo, Nabuco aos domingos e Alencar, às quintas. Tudo começou quando Ismênia dos Santos, atriz e empresária do Teatro São Luís, pediu a Alencar uma peça para ser representada por um jovem ator português radicado no Brasil chamado José Dias Braga. Conforme o professor Doutor em Teoria e História Literária, Eduardo Vieira, em seu artigo Nabuco e Alencar explica: “Sem nada de novo para lhes oferecer, Alencar tira da gaveta O jesuíta, drama histórico de feição romântica composto muitos anos antes. As duas apresentações, ocorridas em 18 e 19 de setembro de 1875, foram um fracasso tão grande que a empresária se viu obrigada a tirar a peça de cartaz. Na imprensa da corte, as opiniões se dividiram: enquanto a maior parte dos comentaristas elogiou as qualidades d’O jesuíta, lamentando a ausência do público, alguns artigos, principalmente de pequenos jornais satíricos, aproveitaram a oportunidade para espicaçar o estridente deputado do partido conservador.”. Dado o momento tenso politicamente e socialmente, a Questão Religiosa, conflito ocorrido no Brasil na década de 1870 que, tendo começado como um enfrentamento entre a Igreja Católica e a Maçonaria, a cada dia se colocava mais forte na mente dos intelectuais, da imprensa e até do público. O titulo da peça pode ter afugentado os espectadores o que ocasionou o seu naufrágio comercial, já que foi lançada no auge desse embate.

Alencar usando o jornal O Globo, acusou o público de ser apegado demais a estrangeirismos e de rejeitar o teatro nacional, algo que incomodou bastante o jovem Joaquim Nabuco. Este tentou abarcar toda a obra de Alencar em suas críticas, considerando que esta não havia recebido uma crítica imparcial.

O professor doutor Eduardo Vieira em seu artigo Nabuco e Alencar explica: “O principal ataque de Nabuco às peças de Alencar incidia sobre a exploração da temática escrava em O demônio familiar e em Mãe, escolha que lhe parecia inadequada, pois fazia da escravidão o “característico” do teatro brasileiro: (PAN, p. 48). Quanto a O demônio familiar, considerava a figura de Pedro, o pequeno escravo responsável pela intriga, inverossímil e mal construída. Para Nabuco, o maior defeito da personagem residia na sua linguagem, que não apenas falseava a verdade, como feria as normas do teatro, não devendo, por isso, ser levada aos palcos.” (o termo PAN é a abreviação utilizada para A polêmica Alencar-Nabuco do estudioso Afrânio Coutinho, usado como referência básica do artigo de Vieira)

“Essa linguagem de telegrama não é falada entre nós; mas se o fosse, ainda não teria o direito de passar da boca dos clowns, pintados de preto, dos nossos circos para a dos atores. […] Já é bastante ouvir nas ruas a linguagem confusa, incorreta dos escravos; há certas máculas sociais que não se devem trazer ao teatro, como o nosso principal elemento cômico, para fazer rir. O homem do século XIX não pode deixar de sentir um profundo pesar, vendo que o teatro de um grande país, cuja civilização é proclamada pelo próprio dramaturgo escravagista […] acha-se limitado por uma linha negra, e nacionalizado pela escravidão. Se isso ofende o estrangeiro, como não humilha o brasileiro! (PAN, p. 106)”

O tema dos escravos era tido como inconveniente pelo jovem Joaquim Nabuco e isso soa como irônico ou mesmo paradoxal se o leitor se atenta à biografia que foi posta anteriormente. Não seria a primeira vez que veríamos isso ocorrer, pois passados 30 dias da morte de Machado de Assis, como demonstra a professora em Teoria Literária pela Faculdade de Ciências e Letras da UNESP Sílvia Maria Azevedo: “José Veríssimo publica longo artigo no Jornal do Comércio, em que rememora o convívio quase diário com o escritor. A mais forte impressão que lhe ficara da personalidade de Machado era o “horror à banalidade e à ênfase”. E acrescentava: “São tanto mais de admirar e até de maravilhar essas qualidades de medida, de tato, de bom gosto, em suma de elegância, na vida e na arte de Machado de Assis, que elas são justamente as mais alheias ao nosso gênio nacional e, muito particularmente, aos mestiços como ele. […]. Mulato, foi de fato um grego da melhor época, pelo seu profundo senso de beleza, pela harmonia de sua vida, pela euritmia da sua obra”.

“Joaquim Nabuco, em carta enviada de Washington, em 25 de novembro, ficou escandalizado ao ver Machado sendo chamado de “mulato”: Eu não teria chamado o Machado mulato [itálico no original] e penso que nada lhe doeria mais do que essa síntese (…). O Machado para mim era um branco, e creio que por tal se tornava [sic]; quando houvesse sangue estranho, isso em nada afetava a sua perfeita caracterização caucásica. Eu pelo menos só vi nele o grego. O nosso pobre amigo, tão sensível, preferiria o esquecimento à glória com a devassa sobre suas origens.”

“Veríssimo jamais incluiu o artigo de 1908 em qualquer dos seus livros. Na verdade, a crítica de Nabuco fazia eco ao processo de branqueamento de Machado de Assis, que, iniciado em vida (basta ver os seus retratos), tinha continuidade depois da morte do escritor, cujo registro de óbito certificava que Joaquim Maria Machado de Assis, de “cor branca”, havia falecido de “arteriosclerose”.”

De um lado José Veríssimo, escritor, educador, jornalista e um ícone da literatura brasileira, membro e principal idealizador da Academia Brasileira de Letras, amigo de Machado de Assis. Veríssimo havia criticado a obra de Machado revelando uma crítica bem ponderada, justa e, com toda razão, elogiosa em grande parte. Veríssimo era homem de uma inteligência nata e observação racional e substantiva, especialmente no campo da crítica. Do outro lado a visão de Nabuco, também homem de grande envergadura intelectual e não menos admirador de Machado. A divergência sobre o termo revela que muito longe de ser algo ideológico, esquerda / direita, o uso do termo Mulato, a despeito de sua etimologia, já era tido por muitos como pejorativo enquanto outros não o viam de tal modo. O cerne da questão aqui é perceber como Nabuco, um grande abolicionista, entendia ligar Machado de Assis a suas origens negras como um ato de insulto a memória deste. Um abolicionista de alma e não de bolso como Nabuco ainda era um homem preso ao entendimento racial de sua época, como o próprio Veríssimo que não deixou de enfatizar: “(…) a arte de Machado de Assis, que elas são justamente as mais alheias ao nosso gênio nacional e, muito particularmente, aos mestiços como ele. (grifo Nosso)

Tendo tido essa importante digressão, voltemos a boa e velha polêmica: Vieira citando PAN, coloca: “Alencar inicia a defesa de suas peças que desenvolviam o tema da escravidão contestando a assertiva de que o assunto de uma obra fosse responsável pelo caráter da literatura de um país: “É o assunto dos dramas o que define uma literatura e a caracteriza, ou é, ao contrário, a escola desse drama, o que lhe imprime o cunho? Assim o característico do teatro de Sófocles, segundo o Sr. Nabuco, será o incesto” (PAN, p. 59)”

Nabuco mostrou ter críticas rasas e baseadas mais em um puritanismo em relação à obra teatral de Alencar por colocar o negro no palco. Em outros momentos sua crítica convergia com o que já havia dito o escritor e jornalista Franklin Távora sobre a obra regionalista de Alencar. No todo, o espírito enérgico do jovem Nabuco opacou por muitos momentos sua inteligência ao construir sua crítica, em outros foi bem dirigida embora não bem medida. De 3 de outubro de 1875 até o dia 21 de novembro de 1875, duas grandes inteligências teriam seu debate nas páginas do jornal O Globo. Ao tentar ir para a questão política, Alencar se retira sem maiores explicações. Segundo Vieira: “Quando, no seu sétimo folhetim, Nabuco enveredou pelo terreno da política. A partir daí, sem dar qualquer explicação aos leitores, Alencar retirou-se da arena. Numa nota manuscrita, que não chegou a ser publicada na época, mas integra a edição preparada por Afrânio Coutinho a partir de recortes colecionados pelo romancista, Alencar explica que depois de ter debatido os grandes temas nacionais com os principais políticos da época não poderia perder seu tempo com um “filhote”: “A política estou habituado a discuti-la com seu pai” (PAN, p. 219).”

José de Alencar morre sentindo-se injustiçado pela crítica do seu tempo advinda de novas figuras intelectuais e sentindo-se um tanto desgostoso com a mudança de apreciação que o público começava a ter por suas obras. Nabuco mais tarde como aqui já foi colocado, perceberia o erro de tom que suas palavras tiveram. Através de duas cartas, uma destinada a Carlos Magalhães Azevedo, e a segunda a Oliveira Lima, Nabuco transmite o pesar que ainda sentia pela polêmica. “Pago assim a minha dívida, ou antes, expio a minha falta para com o pai” diria a Azeredo, e a Oliveira Lima “Votei pela dívida que estava com o pai, José de Alencar, por o ter atacado, quando jovem, com tanta falta de veneração nacional”.

Alencar não precisava ser atacado através de seu “brasileirismo”, algo que Nabuco reconheceria, tardiamente, como um aspecto relevante e positivo.

Bibliografia:

1.  MARTINS, Matheus; TEIXEIRA, Marcos. Engenho, percurso e formação: um estudo das memórias de Joaquim Nabuco. In: Revista de Literatura – 2005. Belo Horizonte: Associação Pré-UFMG, 2004, p. 33-62. Disponível em: http://www.geocities.ws/osdeusescomempao/estudodeobra-minhaformacao.pdf. Acesso em: 10-01-2019

2. ANDRADE, Manuel Correia de. Cronologia de Joaquim Nabuco. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em:  http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php. Acesso em: 10-01-19

3.NABUCO, Joaquim. https://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Nabuco#cite_ref-:2_7-0.  

4. Os termos Maçangana e Massangana são encontrados a depender da edição colocada ao acesso do público. Aqui ambos serão usados indistintamente.

** Como é um trabalho de crítica literária, a biografia foi enriquecida com outras fontes, como o prefácio de Gilberto Freyre para a edição disponível no site do senado: https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/1019, e minhas próprias observações. Tudo foi apropriadamente citado e colocado. Não somente me dispus a escrever dados biográficos como tive por desejo tratar os dados dentro do que a critica literária me permite fazer e dentro daquilo que deixa a escrita mais fluida e rica.

*** Maçangana é a forma encontrada na escrita de Gilberto Freyre e da edição distribuída pelo site do senado. Massangana, provavelmente, é fruto da reforma ortográfica estabelecida pelo acordo de 1943 e alterações desta lei postas em uso corrente pela lei n° 5.765, de 1971. Sempre que textos antigos forem citados, buscar-se-á colocá-los sem alterações, desde que sejam inteligíveis e não prejudiquem a fluidez da leitura por parte do grande público. 

5. FAINGOLD, Reuven. Disponível em : https://judaismohumanista.ning.com/profiles/blogs/judaismo-na-corte-de-d-pedro-ii-por-reuven-faingold. Acesso em 23 de fevereiro de 2020

6. VIEIRA MARTINS, Eduardo. Nabuco e Alencar. Disponível em : http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/article/view/3349/3279. Acesso em: 20 de fevereiro de 2019. 7. AZEVEDO, Silvia Maria. O ano da morte de Machado de Assis. Disponível em: https://www.unesp.br/aci/jornal/232/supled.php. Acesso em 19 de fevereiro de 2019.

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Carlos Alberto Chaves P. Junior

Carlos Alberto Chaves P. Junior

Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco ( UFPE) em letras desde o ano de 2008.

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