10 Reflexões para a Igreja de Cristo

“Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais, muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância”

Efésios 1:20-23

Sem dúvidas esta pandemia, causada pelo COVID-19, tomou a todos nós de surpresa e de horror. Em meio a este contexto alarmante, terrível e, em um primeiro momento, desconhecido, a igreja cristã fechou suas portas, suspendendo suas celebrações e atividades, evitando aglomerações. Ainda que este primeiro movimento tenha sido importante e acertado, ele deveria ter sido encarado como uma ação emergencial até que pudéssemos ter acesso a novas informações.

Então, em um segundo momento, a igreja deveria ter reavaliado o cenário, ponderado sobre importância histórica de suas ações junto a sociedade oferecendo suporte aos que sofrem e, ainda mais, compreendido que, como baluarte da verdade, ela deve sempre se fazer presente em momentos críticos como o que temos vivido.

Diante disso, acredito que nós, igreja de Cristo, podemos extrair algumas lições para enfrentarmos contextos adversos, como esse da pandemia, observando as reflexões que sugiro abaixo:

1) Não devemos fechar totalmente as portas de nossas igrejas com tanta facilidade.

2) Há uma evidente necessidade, na integralidade do nosso ser, de congregarmos.

3) Celebrações e congregações online não funcionam.

4) Precisamos estar mais sensíveis aos problemas da sociedade.

5) A igreja não pode calar sua voz profética frente as atitudes autoritárias de autoridades.

6) Precisamos aprimorar nossos métodos de pastoreio, para estarmos mais próximos dos membros, em cuidado pastoral, em situações semelhantes a essa.

7) Nossa teologia precisa ser uma ferramenta prática, levando cura e conforto em meio a dor e ao sofrimento.

8) Precisamos nos preparar melhor para prováveis perseguições religiosas.

9) Precisamos incentivar mais organizações jurídicas que defendam a liberdade religiosas e de culto.

10) Precisamos nos recordar que é maior o que nos une (o sangue de Cristo) do que o que nos separa (posições teológicas “secundárias”).

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