A esquerda e sua eterna campanha racista, discriminatória e anticristã

Ainda me lembro de quando meu pai trouxe para casa Gone with the Wind (E o vento levou). Um filme belíssimo que reuniu a família e amigos por umas 4 horas e que nos fez conversar noite adentro. Um clássico é algo que insiste em ser atual, seja um livro seja um filme e  denominar uma obra como clássica é compreender que ela nunca se extingui em sua riqueza conteudística e estética, ao contrário, ela nos confronta a cada releitura e nos desafia a vermos, percebermos e compreendermos tudo que escapou às anteriores observações. Um clássico é um mergulho no oceano da alma humana.

Em 10 de maio de 1933, ocorreu um dos maiores crimes contra a inteligência e cultura ocidentais. Houve a queima de livros em várias cidades alemãs, poucos meses depois da ascensão de Hitler ao comando da Alemanha nazista.

Tudo que fosse contrário ao ideário nazista, e sua crença na superioridade ariana, foi queimado. Um grande símbolo de como a eugenia positiva (reforçar características fenotípicas [aparência]) estava em andamento junto com a eugenia negativa que consistia em eliminar da sociedade tudo que pudesse impedir o avanço da raça superior. O que começou com um parecer biológico e médico distorcido sobre a vida, tendo diversas fontes literárias para se embasar, invadiu a esfera cultural. O mundo teria que ser higienizado, purificado, culturalmente e fisicamente, para que uma raça superior surgisse.

As artes, a imprensa, a produção cientifica serviram a ideologia nazista. O mesmo ocorre com o socialismo e sua eterna busca de oferecer ao mundo sua solução final como a única verdade que importa ser compreendida, sentida e vivida.

Hattie McDaniel foi uma atriz fantástica, do tipo que conseguia brilhar independente do papel; não há papeis pequenos, e sim, atores pequenos, essa frase clichê ganha uma dimensão nova ao me lembrar desta atriz. Ela cativa em toda cena em que aparece sua personagem Mammy, a criada que aconselhava e tentava disciplinar os ímpetos da jovem Scarlett (Vivien Leigh). A noite e estréia do filme transbordava luxo, riqueza e ostentação. Todo o longo período de gravações e esforço de toda a equipe seria, finalmente, aplaudido e honrado. Hattie McDaniel não foi. Ela temia que por causa da lei Jim Crow, leis de âmbito estadual e local que impunham a segregação racial no sul dos Estados Unidos, e a ascensão Ku Klux Klan, houvesse uma retaliação.

Um homem branco, contudo não admitia que a atriz faltasse ao evento. O grandioso Clark Gable ameaçou boicotar o evento caso Hattie não fosse, mas a própria atriz o teria convencido a ir. Uma alma grandiosa não se conforma com a injustiça, e sim, age com hora e virtude.

Em 1939 Hattie, contudo, estaria presente na cerimonia do Oscar não como servente, e sim, para receber o seu prêmio de melhor atriz coadjuvante. Ela marcou a história americana por ser a primeira atriz negra a receber tal honraria.

Ela é inspiradora, todavia, para a esquerda o filme é racista e uma violência contra os negros. A plataforma de streaming HBO Max retirou na quarta-feira (10/06) o filme que lançou Hattie para a fama. Os protestos contra o “racismo” não são para impedir uma onda discriminatória, ao contrário, são para impor o totalitarismo e higienizar a sociedade de toda história que não se encaixe dentro da ideologia genocida conhecida como socialismo. Em prol de defender negros, esses seguidores de Lenin e Mao pisam no legado deixado por negros grandiosos e, no fim, atacam a própria humanidade.

Monteiro Lobato também sofre o mesmo, pois suas obras não estão de acordo com a cartilha sanguinária da esquerda. Não há diálogo, somente o desejo de moldar toda a sociedade segundo o entendimento ideológico. Desenhos, filmes, livros e até mesmo fatos e eventos históricos que não servem para enaltecer a loucura e sociopatia esquerdista devem ser criminalizados e esquecidos.

Através do estado aparelhado e do ativismo judicial que toma para si o papel que cabe ao legislativo e executivo, o socialismo vem retirando do palco o legado deixado por negros, mulheres, homossexuais, cristãos… Para eles não ser esquerdista é o mesmo que não existir.

Dedico este artigo ao grupo Literatura Conservadora e Mundo Conservador.  

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Carlos Alberto Chaves P. Junior

Carlos Alberto Chaves P. Junior

Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco ( UFPE) em letras desde o ano de 2008.

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