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Separando os meninos dos homens

Está definido o segundo turno, Bolsonaro e Haddad irão para o coliseu político brasileiro. Finalmente o Brasil possui uma polarização política bem definida; tal polarização, que para alguns é sinônimo de tirania, para mim é sinônimo de verdadeira democracia. Aquela falsa oposição entre PT e PSDB se gastou ao extremo ao ponto do partido tucano ser jogado pela janela das eleições como nunca antes acontecera no pós-regime militar; mostrando, assim, o que há muito já se percebia, o povo queria uma verdadeira opção à direita, alguém que representasse a costumeira posição moral de um povo maciçamente cristão e conservador. O que para muitos soou como estranho, ou seja, a enorme representatividade de Jair Bolsonaro, para aqueles que não viviam sob um céu de igualitarismos e algodões doces, ou aqueles que não moravam nos porões dos diretórios universitários, não soou tão estranho assim vitória do candidato do PSL no primeiro turno.

Agora, no segundo turno, temos novamente o PT como possibilidade. O que mostra a competência do partido em manter um coeficiente eleitoral apesar dos escândalos e processos judiciais que retiraram o seu véu de falsidades e de discursos socializantes; nunca um governo trabalhou tanto em favor de uma casta de empresários mancomunados ao poder estatal, tal como ocorrera como na era petista.

Não obstante, se formos lançados nas alturas por um balão de consciência e usarmos nossos olhos pragmáticos para analisar o campo que se mostra, veremos que o horizonte brasileiro se desenha entre uma gama popular que votou por uma brusca mudança social e política, negando veementemente as opções à esquerda, votando em um candidato que fala o idioma moral e político concernente às crenças do povo médio; e temos uma gama popular que está sustentando um projeto de partido e hegemonia ideológica. São esses os panoramas políticos atuais!

O PT é mundialmente conhecido como um partido que não defende o patriotismo em suas campanhas — a exceção foi veiculação de um suposto “orgulho nacional” em função da descoberta do pré-sal em 2003, não obstante, no fundo esse “orgulho nacional” só serviu como motor político para o próprio partido e para o aumento da popularidade de Lula que na ocasião era o Presidente. Nunca foi orgulho a identificação do partido com bandeira nacional e a pátria, o patriotismo do PT era o progressismo à socialista.

Quem não se lembra da pitoresca e assustadora propaganda eleitoral petista de 2013, onde uma bandeira vermelha é levada aos saltos na frente da bandeira brasileira, ao melhor estilo stalinista de propaganda da URSS. O PT nunca lutou pelo país, mas sim por uma hegemonia política — o exato modus operandi político de qualquer partido comunista NO MUNDO. Para tal hegemonia política, obviamente foi preciso doar alguns espólios e assistencialismos para a população mais carente e realmente necessitada de comida e de salvadores sociais dada a incompetência governamental que relegou milhares à extrema pobreza; não obstante, tais espólios acabaram gerando um vínculo político baseado no medo de perda assistencial, e não em uma real confiança partidária ou convicções morais.

 

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O PT é tão somente o partido do PT, nunca representou de fato as convicções internas da população brasileira que é conhecidamente conservadora; essa mesma população nunca encontrou, pós-redemocratização, um representante que se aproximasse a tais posições conservadoras já internamente cultivadas pelos indivíduos. Aquilo que é chamado de populismo bolsonarista, por incrível que pareça, pode ser tão somente a velha “representatividade política”, o encaixamento de duas peças essenciais no sistema eleitoral: as crenças do povo e um representante direto dessas crenças.

Como o maior inimigo do socialismo sempre foi a realidade, uma hora as suas pautas perdem força, pois são flagradas em claras contradições entre os discursos dos seus representantes e a realidade crua construída através das aplicações práticas desses discursos. Nesse ínterim, não é possível mais mascarar seus cheiros fétidos através de poses gloriosas de representantes dos trabalhadores.

Do alto daquele balão que acima metaforicamente aludíamos, vemos dois espectros se encarnando no Brasil neste segundo turno; o espectro dos brasileiros preocupados com o seu país, e dos eleitores preocupados com um partido; quem está pelo povo, e quem está nessa por uma ideologia; quem é patriota, e quem aceita ser meretriz de presidiário. Fica muito claro que há apenas duas opções, voltar ao pântano do petismo ou apostar numa nova proposta de modelo político-econômico.

Não sabemos se Bolsonaro será um bom presidente, temos nossas sinceras reservas ao candidato que não figura para nós como o perfeito ou o ideal; a prudência, sempre cara a nós conservadores, nos manda manter certa distância de qualquer fanatismo e ativismo político, ainda que seja pela causa conservadora. No entanto, apesar de não sabermos como será o governo de Bolsonaro, com certeza sabemos como será o governo Haddad, tivemos 14 anos de exaustivas “aulas” de petismo, exemplos e atitudes que cortaram as nossas asas empreendedoras, que afundaram as confianças, suores e sangues do povo brasileiro num mar de corrupções pestilentas. Em suma, não sabemos como será o governo de Bolsonaro, mas sem dúvidas sabemos como será o do PT.

Esta é a hora de separar os meninos dos homens, os utópicos dos sensatos, os patriotas dos partidários. Se há um momento perfeito para bradar que “nossa bandeira jamais será vermelha”, esse momento é agora.

O PT é mundialmente conhecido como um partido que não defende o patriotismo em suas campanhas — a exceção foi veiculação de um suposto “orgulho nacional” em função da descoberta do pré-sal em 2003, não obstante, no fundo esse “orgulho nacional” só serviu como motor político para o próprio partido e para o aumento da popularidade de Lula que na ocasião era o Presidente. Nunca foi orgulho a identificação do partido com bandeira nacional e a pátria, o patriotismo do PT era o progressismo à socialista.

Quem não se lembra da pitoresca e assustadora propaganda eleitoral petista de 2013, onde uma bandeira vermelha é levada aos saltos na frente da bandeira brasileira, ao melhor estilo stalinista de propaganda da URSS. O PT nunca lutou pelo país, mas sim por uma hegemonia política — o exato modus operandi político de qualquer partido comunista NO MUNDO. Para tal hegemonia política, obviamente foi preciso doar alguns espólios e assistencialismos para a população mais carente e realmente necessitada de comida e de salvadores sociais dada a incompetência governamental que relegou milhares à extrema pobreza; não obstante, tais espólios acabaram gerando um vínculo político baseado no medo de perda assistencial, e não em uma real confiança partidária ou convicções morais.

O PT é tão somente o partido do PT, nunca representou de fato as convicções internas da população brasileira que é conhecidamente conservadora; essa mesma população nunca encontrou, pós-redemocratização, um representante que se aproximasse a tais posições conservadoras já internamente cultivadas pelos indivíduos. Aquilo que é chamado de populismo bolsonarista, por incrível que pareça, pode ser tão somente a velha “representatividade política”, o encaixamento de duas peças essenciais no sistema eleitoral: as crenças do povo e um representante direto dessas crenças.

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