Cristianismo e Revolução - O Mito do Cristo Revolucionário

Falar sobre a mentalidade revolucionária é falar, em certa medida, de uma tentação. É retomar a tentação original que, assim como no Paraíso, seduz com o oferecimento de um poder inédito, é agradável aos olhos (percepção imediata), exige desobediência à ordem divina, e no final se mostra mentirosa e causadora de sofrimento e morte.

O objetivo desse curso é, em certa medida, promover um esclarecimento. Não são poucos os jovens cristãos com quem converso que simpatizam com o mito/heresia do que eu chamo de Cristo Revolucionário, que são as influências da mentalidade revolucionária na interpretação do evangelho, das escrituras como um todo e da própria pessoa de Cristo. Essa simpatia - que tem consequências muito difíceis de se reverter no relacionamento que essa pessoa terá com Deus, com a igreja e com o mundo - em quase todos os casos se dá por conta de apenas um fator: esses jovens conhecem os revolucionários em nível muito superficial: apenas no que os mesmos apresentam como propaganda.

Portanto, quero apresentar aquilo que está no centro do pensamento dito “cristão progressista”, que nunca será apresentado aos não iniciados, mas que são os fundamentos que movem a ação de todos esses grupos, porquanto são o cerne da mentalidade revolucionária e fundamentam a ação de qualquer movimento revolucionário ao longo da história. No final, cada um aqui poderá fazer sua escolha conscientemente. Ou seja, a partir do que vocês passarão a saber, vocês poderão ser bons combatentes ou bons militantes dessa ideologia.