11 de Setembro, dia para lembrar do multiculturarismo

11 de setembro, o popular hoje, data em que os norte-americanos comemoram (na verdade choram) o Dia do Patriota, em memória das quase três mil almas perdidas no ataque às Torres Gêmeas e ao Pentágono, promovido pelo fundamentalismo islâmico. Milhares de famílias destruídas, lares extintos, crianças sem pais e pais sem filhos, tudo fruto do danoso terrorismo, impossível de ser tratado como algo bom, acredito que até os progressistas concordam. Assim, é importante refletirmos sobre o valor da soberania nacional (o que é considerado como algo patológico por parte dos progressistas), proteção das fronteiras e, especialmente sobre a manutenção da influência judaico-cristã que formou nossa civilização.

Quase 10 anos depois, Osama Bin Laden, arquiteto do ato terrorista, foi morto na operação “Lança de Netuno”, mais propriamente em 02 de maio de 2011. No ato de comemoração, o povo norte-americano ergueu a Bandeira de Gandsden, em clara referência as suas origens: ” A cascavel, enquanto símbolo da América, denota um princípio sagrado para quem segue a filosofia de “liberty” – um termo difícil de se traduzir apenas como liberdade. A cascavel nunca ataca sem antes avisar que está presente e que foi provocada. “Não pise em mim” portanto, se refere ao comportamento que mais parece dizer “não vou atacar, mas saiba que se for provocada por você, eu saberei escolher bem meu alvo.”[1]

Hoje, além do fundamentalismo islâmico, nós vivemos os ataques de outro fundamentalismo: o da minoria, que tenta impor seu modo de pensar e de agir a todos em sua volta, obrigando-os que rompam com seus valores e sua cultura sobre a pecha da diversidade. Para os membros da minoria tudo é permitido, para os demais, apenas se contentar com as migalhas e, ainda, de “bico fechado”. No passado perseguiam e queimavam bruxas, hoje, perseguem quem discorda.

Os Yankees que nos sirvam de exemplo na defesa de nossos valores e origens. Devemos ter orgulho de nossa formação histórica e de nossas raízes, sem render forças ao nefasto e destruidor de culturas chamado de multiculturalismo e demais minorias autoritárias.

Você pode ser adepto a qualquer religião e defensor de qualquer causa, mas eu, continuo sendo cristão, nascido em um país cristão, com muito orgulho, e vou continuar defendendo meus valores, princípios éticos e crenças, muito obrigado.

[1] A história da Bandeira de Gadsden. Disponível em: < https://www.studentsforliberty.org/historia-bandeira-de-gadsden?gclid=CjwKCAjwtuLrBRAlEiwAPVcZBjzKQzsKALcgGJiuJqg1c9irI9IMj7Qwa8FXMwG538LooZ6I4c6FNhoCKV0QAvD_BwE >

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Thiago Rafael Vieira

Thiago Rafael Vieira

Graduado pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA (2004), advogado, membro da OAB/RS, inscrito sob o n.º 58.257 (2004), OAB/SC sob o n.º 38.669-A e da OAB/PR sob o n.º 71.141; especialista em Direito do Estado, com ênfase em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2006). Pós-graduado em Estado Constitucional e Liberdade Religiosa pela Universidade Mackenzie, pela Universidade de Oxford (Regent’s Park College) e pela Universidade de Coimbra (2017). Professor visitante da ULBRA e de cursos jurídicos, tem atuado preponderantemente na área de Direito Religioso e Empresarial, tanto na área consultiva, como no contencioso e assessoria a organizações religiosas e empresas. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Religião - IBDR; Vice-presidente do Instituto Cultural e Artístico Filadélfia – ICAF; foi membro do Conselho Diretivo Nacional da ANAJURE, nos cargos de Diretor Jurídico e posteriormente de Diretor para Assuntos Denominacionais até 11/2018. Co-autor com Jean M. Regina da obra “Direito Religioso: questões práticas e teóricas. Porto Alegre: Editora Concórdia, 2018.

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