Pega mais esse conservador

Pega mais esse conservador

O Reino Unido tem um líder mais conservador do que nunca! Boris Johnson foi eleito primeiro ministro com um discurso altamente ofensivo aos progressistas, debochado e provocativo, tocou em assuntos espinhosos que ninguém quer falar como por exemplo: alguns terroristas e procurados por assaltos a bancos saem livremente às ruas usado burca igual uma mulher muçulmana.

Como era de se esperar, os esquerdistas de lá fizeram muito barulho com esta declaração e a transformaram em preconceito religioso e machismo. Mas ele não liga! Fez a fama e deitou na cama!
Ganhou apoiadores justamente por entrar em assuntos que representam o perigo de criminosos que se escondem atrás das minorias.

Além de Boris, outros líderes mundiais defendem mais autonomia e responsabilidade dos países e se colocam contra a imigração descontrolada. Penso que chegaremos ao ponto onde os problemas de cada país deverão ser resolvidos internamente, não será mais possível migrar, será necessário enfrentarmos os governantes locais para resolvermos questões ideológicas que promovem guerras e misérias. Talvez assim, os governos comecem a temer seu povo!

Vejam o exemplo da Venezuela… Nos últimos 2 anos, 2.3 milhões de pessoas saíram de lá, um número absurdo em comparação aos 1.8 milhões de imigrantes sírios, afegãos e iraquianos que chegaram desde 2015 no Reino Unido.

Os governos que expulsam cidadãos deixam de se preocupar com milhões de famintos e transferem esse problema aos outros países e quando algum deles não quer receber refugiados porque têm seus pobres para alimentar, adivinha quem é chamado de radical e desumano?

Retiram das costas de ideologias e de ditadores o peso de milhares de mortes e colocam na conta dos presidentes e moradores de países livres, capitalistas e democráticos.

Evidente que deve haver um movimento mundial poderoso onde as maiores potências começam a mudar seus conceitos de imigração e passam a incentivar que cidadãos comuns que estejam sofrendo em seus países, formem exércitos civis e lutem contra seus governantes ao invés de arriscarem suas vidas para fugirem da guerra.

Aqui cabe lembrar que os progressistas dirão que esse movimento não é de resistência civil e de reconquista do poder pelo povo, e sim, de fomento às guerras e ao comércio de armas. Para eles, enquanto houver moradores em um país, deve haver tirania e os países livres que assumam as responsabilidades que o tirano não consegue alcançar.

Sim, vamos convulsionar até que as ajudas humanitárias cheguem junto com as cobranças aos oposicionistas dos países dizimados pelas ditaduras, pelo comunismo, socialismo, guerras, pestes e corrupção.

Com o passar dos anos (o processo será lento como todo processo conservador é), acabaremos internalizando a ideia de que ninguém deve arredar o pé de seu país, a não ser para ajudar a desenvolver o país escolhido.

Não me surpreendo se qualquer hora um hino nacional tiver a estrofe “ema, ema, ema, cada um com ‘seus probrema’”.

Seja como for, os progressistas temem ter que encarar as brigas domésticas e resolverem questões sozinhos.

O presságio desse tempo que está por vir foi a frase da Primeira-ministra britânica Margareth Thatcher: “O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.

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Raquel Brugnera

Raquel Brugnera

Escritora e articulista política, pedagoga, pós-graduando em Estratégia Política e Marketing Eleitoral.

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