“Verás que um filho teu não foge à luta”

Se alguém quiser um critério para julgar o caráter de alguém, não há método mais acurado que o de São Paulo Apóstolo nos ensina: o teste do fogo. Nossa vida é um edifício que é construído em tempos de paz e testado pelos dias de fogo, pelo dia da provação. Essa sabedoria está simbolicamente presente em todo imaginário universal, desde contos infantis como Os Três Porquinhos até as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos mostrou a diferença entre o homem que construiu sua casa sobre a areia e sobre a rocha.

Mesmo com todas as desconfianças, ressalvas e discordâncias que tenham contra o jornalista Allan dos Santos, hoje os únicos sentimentos admissíveis para com sua pessoa são: respeito, admiração e proteção.

Não é de hoje que o Allan enfrenta verdadeiras hordas de esquerdistas que vão além do simples xingamento em redes sociais, processando-o, ameaçando-o, etc. tudo isso sob o manto do silêncio cúmplice de todas as autoridades e da grande mídia. Não é exagero dizer que o fundador do Terça Livre seja um dos mais antigos (e vitoriosos, apesar de tudo) combatentes dessa nossa guerra cultural. Mas depois da sua participação na CPI das Fake News, todos, mesmo aqueles que o conheciam apenas pelo testemunho de seus caluniadores, tiveram prova da sua inteligência, preparo para o debate (coisa rara em nosso front) e, principalmente, sua coragem.

Agora vemos o STF em sua mais descarada investida: intimando Allan para interroga-lo sem dizer o motivo da intimação. Diante de tão absurda ilegalidade, mesmo diante da maior autoridade judiciária do país, ele não baixou a cabeça, não legitimou a arbitrariedade de Toffoli e Moares, e se recusou a ir. Claro, alguns vermes com pouco menos de 4 neurônios e que não tem coragem de matar uma barata vociferam a recusa como ato covarde. Mas é princípio fundamental do Direito que uma ordem manifestamente ilegal não pode ser obedecida. E para tal recusa é necessário, como diz o professor Olavo, duas bolas. Uma só não adianta. O próprio Allan já garantiu que, se não tiver acesso aos autos, recorrerá a Corte Internacional. Um absurdo como esse não pode ser abafado. O silêncio é o fermento das ditaduras.

Allan é exemplo para todos nós. O edifício de sua vida e de sua obra provou ser ouro, e não palha; provou estar edificado sobre a Rocha, não sobre a areia; provou ser um dos poucos brasileiros que faz jus ao Hino Nacional, mostrando aos que pensam estar acima da Lei e do Direito que “um filho teu não foge à luta”.

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Igor Moreira

Igor Moreira

Editor do Burke Instituto Conservador. Professor e palestrante.

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