A censura das mídias sociais e o domínio do discurso.

A última eleição brasileira deixou claro que a democracia ainda existe e que é possível eleger qualquer pessoa, desde que esta represente os interesses genuínos da nação, ou da maioria. O fator decisivo para a vitória de Bolsonaro com mais de 50% dos votos foram as mídias sociais e os aplicativos de comunicação, que possibilitaram uma onda gigantesca de vídeos, fotos, desenhos, piadas e sobretudo a propaganda eleitoral tal qual ela sempre foi, só que desta vez sem o controle e a manipulação dos grandes veículos de comunicação, que em eleições passadas tinham o poder olímpico de eleger o político da vez e se beneficiar com a velha moeda de troca. Restando apenas a difamação hiperbólica dos desesperados na tentativa de fazer de Bolsonaro um palhaço ameaçador (Bozo) e lançá-lo aos leões mandantes de Adélio Bispo e a trupe toda.

Em menos de 2 anos após a vitória de Jair Bolsonaro a censura aos jornalistas conservadores de direita já começou de forma dura, invadindo casas, revirando documentos, derrubando sites e blogs e levando a prisão quem ouse pensar diferente do stablishment que agora faz uso totalitário do poder para calar seus adversários. O próximo passo já está em curso, limitar ao máximo o número de informações que circulam na internet antes da próxima eleição presidencial em 2022. Os donos da bola já perceberam que para conter o furacão das massas deverá desarticular ao máximo as mídias sociais, os aplicativos e quaisquer plataformas digitais que possam contribuir com a reeleição do “palhaço Bozo”, mas que agora tem o povo ao seu lado e o poder nas mãos, tornando-se o dono do picadeiro sem depender de um centavo das organizações Globo e afins.

A internet como forma democrática de se expressar está com os dias contados e a censura pouco a pouco irá controlar os conteúdos dos usuários, sempre afirmando a boa intenção de proteger as pessoas de notícias falsas ou duvidosas. Mas o fato é que as grandes corporações e políticos mal intencionados sabem que o poder emana do povo e farão o possível para assumir as rédeas da história, amordaçando, calando, oprimindo, destruindo reputações e até matando se for pelo bem da demônio-cracia. Nem mesmo os Césares romanos imaginavam tamanha sacanagem. Com ou sem censura as eleições de 2022 prometem ser faraônicas, resta saber quem são os egípcios e quem são os hebreus.

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Ismael de Oliveira Luz

Ismael de Oliveira Luz

Natural de São José dos Campos; Formado em Engenharia Civil pela Universidade do Vale do Paraíba; Empresário e professor atuante na formação intelectual de crianças e jovens; Estudante de filosofia e humanidades; Cristão pela impossibilidade metafísica de não sê-lo.

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