E as portas do inferno não prevalecerão contra ela..

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (2 Crônicas 7:14)

Tenho lido muitos “nobres” colunistas e representantes de movimentos da chamada “direita” afetada e canalha, que do alto do seu piso luxuoso, localizado em um bairro bem afastado do povo pobre e necessitado, levanta os braços e se gaba de ser a real representante da democracia e da prosperidade.

São os bonequinhos da velha política, com seus ternos bem engomados, falas mansas e sedutoras. Diante de seus textos cheios de mentiras e desinformação, frutos de mentes que buscam o poder acima de tudo, não pude deixar passar despercebido o desdém, o desprezo e o ódio com o que tratam a oração e a fé em Deus..

Nós cristãos sempre buscamos ser sal e luz do mundo, aprendemos isso desde cedo em nossas igrejas e buscamos praticar isso em nosso trato com todos ao nosso redor. Contudo, diante das trevas que tomam posse na esfera política e judiciária, parece que essa luz se opaca diante da escuridão e esse sal perde o poder de deter a podridão. Somos vistos como fanáticos, retrógrados e puritanos descerebrados, então, silenciar e se omitir diante do escárnio e vilipêndio para viver nossas vidas em prosperidade, paz e disciplina, já deveria bastar para exercitarmos piedade e temor a Deus. Não, não basta.

O povo mais perseguido e vilipendiado são os descendentes de Abraão, sejam os naturais (judeus) ou não naturais (cristãos) tornados povo escolhido e detentores das promessas de Deus através do Sangue do Messias, do Cristo redentor, da Ovelha pascoal. Já isso, a lembrança de quem nos resgatou e como o fez, deveria bastar para, diante da corrupção, da injustiça e da maldade, nos movermos de joelhos diante de Deus e com punhos cerrados diante dos homens. 

A “direita” que se alia ao PT, a esquerda e a toda sorte de oportunismo, desconhece Deus, desconhece algo superior ao tempo presente e por isso é pobre, cega e nua. Não devemos esquecer que o Verdadeiro Escritor de nossa história como indivíduos e nação é alguém que a escreve de um lugar além do mundo visível.

Somos odiados por aqueles que seguem a loucura de Stálin, Lênin e Mao, pois somos um lembrete que a liberdade que temos não é graças ao estado, não depende da caneta do judiciário ou executivo, não é limitada pelo legislativo. Somos livres das correntes do medo e desespero deste mundo, não somos escravos da desesperança.

Diante do impossível, quando toda luta humana se tornou vã, temos a certeza que há uma resposta e solução. O Brasil não está perdido, não está nas mãos da esquerda, não está acorrentado por oportunistas e tampouco está atrelado a movimentos liderados por meninos birrentos. O Brasil está nas mãos de Deus, desde que a primeira missa aqui foi realizada e está nas mãos do povo, daqueles que tem coragem de se levantar no meio da tempestade e naufrágio certos para chamar o único que pode impor ordem em meio ao caos.

Esquecemo-nos de Deus e ficamos cativos de políticos e movimentos inescrupulosos. Deus, todavia, não se esqueceu de nós. De fato, o executivo se torna a cada dia um mero objeto decorativo e a queda do primeiro governo de direita desde a redemocratização é algo cada dia mais certo. Isso, porém, no plano da razão, não no da fé. Muito se fala sobre o real apoio ao presidente advir do povo. Admito que isso seja verdade, mas é somente parte da verdade. Jair Messias Bolsonaro está em pé, pois quando Cristo diz a Pedro que “sobre esta pedra construirei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, ele não abençoou somente a Pedro e seus sucessores, Ele abençoou e deu poder a todos que compreendem a frase mais poderosa de toda a escritura: Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo.

Enquanto entendermos isso, podemos ter certeza que dias melhores virão, podemos ser fortes diante de qualquer algoz, podemos ousar nos colocarmos contra  toda força que quer apagar a herança de liberdade, prosperidade, caridade e fé que nos foi dada pelo Deus encarnado quando este disse cravado numa cruz: está consumado.

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Carlos Alberto Chaves P. Junior

Carlos Alberto Chaves P. Junior

Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco ( UFPE) em letras desde o ano de 2008.

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